segunda-feira, 8 de abril de 2013

A FADA ORIANA

A Fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Há duas espécies de fadas:
As fadas boas e as fadas más.
As fadas boas fazem coisas boas
E as fadas más fazem coisas más.

Oriana era uma fada boa.
Mas para ela não havia mais festa.
A Rainha das Fadas incumbiu-a
De cuidar e proteger uma floresta.

Oriana cumpriu a sua promessa;
Fixava-se na sua meta.
Ajudava a velha, o moleiro, o lenhador,
O Homem  Muito Rico e o Poeta.

Certo dia conheceu o Peixe,
Que só a elogiava.
Oriana mal sabia
A má surpresa que a esperava.

Oriana só pensava em si,
Estava egoísta e vaidosa.
Para os amigos já não existia
A Oriana amiga e curiosa.

Então a Rainha das Fadas
Ao pé do rio pousou.
Oriana perdeu as suas asas
E a sua varinha de condão voou.

Oriana tentou redimir
Todo o mal que tinha feito.
Foi à cidade, ao monte
E ao rio, mas sem efeito.

Para dificultar as coisas
A Rainha das Fadas Más apareceu.
Mas Oriana manteve-se firme
E à malícia não se ergueu.

A caminho da cidade
Oriana foi a salvação
Da velha e isso valeu-lhe
As asas e a sua varinha de condão.

As coisas acabaram bem
Depois de Oriana ter batido no fundo
Mas, no fim,
Ela encantou o Mundo.

Carolina Castro, 5º Ano






Tornou-se fada
e fada deixou de ser.
Fez muitas coisas mal,
mas tentou depressa resolver.
Foi logo recuperar
o que tinha perdido então,
mas, mal chegou a Rainha das Fadas,
virou uma confusão.
Oriana, preocupada,
tentou perguntar
se tudo ia recuperar.
Ainda não foi dessa vez,
mas quando salvou a velha
com todo o amor o fez.
Voltou a ter asas
e a varinha de condão também.
Claro que ficou feliz
e tudo acabou bem.

Leonor Marques, 5º Ano


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